
Um clube qualquer
Gotas mergulham nas louças esquecidas
O sabor amargo transborda
Pela janela, janela, janela e luzes apagadas
Enquanto o silêncio desfila pelas avenidas
Poucos passos separam cama, cozinha e trabalho
Levo mais uma xícara para compor a sinfonia
Uma inútil busca pelo familiar do barulho da cidade
Agora só cabe num fio de cabelo grisalho
Meu coração sincopado
Desperta memórias de um samba
No violão erro os acordes. Alguém pode ouvir?
Pode vir, deixei a porta aberta
Só não repare o café gelado